[Pt-BR]
Em época de eleições, não podemos deixar de tocar em assuntos que tangem a política. Nesta postagem, tratarei de um assunto que a interseciona: um dos candidatos. Rezo para que o título tenha sido lido e que eu possa, assim, economizar alguns caracteres, livrando-me da obrigação de dizer sobre qual político dissertarei a seguir. Deixe para lá, direi mesmo assim, só para que você não tenha o árduo trabalho de voltar seus olhos ao título. Falarei hoje sobre Carlos Roberto Massa Júnior, filho do famoso empresário e apresentador de cujo nome a citação resultaria em redundância, esporadicamente chamado, pelos mais chegados, de Ratinho. O filho herdou também o pseudônimo.
O que me levou a escrever este humilde artigo foi uma sequência de eventos envolvendo o filho. Tudo começou no início deste mês (que fique registrado às futuras gerações: escrevo em Agosto de 2012), quando a Ratinho Jr. optou por recrear os cidadãos curitibanos com um comício bem amigável. Falou de sua vida, de seu pai, de suas paixões e de seu sofrimento; abraçou desconhecidos, beijou crianças, foi taxado de pedófilo e, como se não bastasse, estacionara seu veículo em local indevido.
O político percebeu que à medida que mais pessoas chegavam ao comício, o humor delas só piorava. De abraços e "bom dia" a tapas e "vá se ferrar". Indignados com a barbeiragem e com a aliciação de menores, moradores da região resolveram tirar satisfações com o candidato à prefeitura de Curitiba. Este tentou acalmar a balbúrdia fazendo uso de um megafone para transmitir canções de ninar e "releituras" de sucessos de Ivete Sangalo, mas com uma melodia levemente aprimorada. Entretanto, de nada adiantou. As músicas da Ivete não tinham salvação alguma; não obstante os esforços de Carlos Massa Jr., as canções continuavam irritantes, o que só agravou a situação no local. O escândalo foi tanto que Ratinho Jr. se sentiu em uma ratoeira e bateu em retirada em busca de suporte. De família influente, nada mais óbvio que ligar para seu pai. Este conseguiu rapidamente o apoio da "massa" (não pude evitar o trocadilho, caso sinta que a forçação foi muito grande, retire seu ticket no final deste post e troque-o por um Chopp de 300ml em bares conveniados) com a qual, no dia seguinte, tratou de marchar em direção à praça na qual o comício se dera.
Eram mais de cem soldados uniformizados, empunhando lanças e bandeiras que demarcavam seu território contra aproximadamente trinta moradores e transeuntes envolvidos no dia anterior.
Já era óbvio o resultado. Entretanto, não bastou enxotarem ou calarem os revoltados. Em um ato repugnante, Ratinho Jr. agrediu um dos moradores que já estava caído e gritava por socorro enquanto os apoiadores do político cercavam a vítima e riam de seu sofrimento.
Vote nulo.
Não posso garantir a verossimilhança deste relato. Trata-se apenas das informações que pude inferir a partir de imagens às quais fui exposto. Deixo isto claro pois... bom, nunca se sabe.
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Em época de eleições, não podemos deixar de tocar em assuntos que tangem a política. Nesta postagem, tratarei de um assunto que a interseciona: um dos candidatos. Rezo para que o título tenha sido lido e que eu possa, assim, economizar alguns caracteres, livrando-me da obrigação de dizer sobre qual político dissertarei a seguir. Deixe para lá, direi mesmo assim, só para que você não tenha o árduo trabalho de voltar seus olhos ao título. Falarei hoje sobre Carlos Roberto Massa Júnior, filho do famoso empresário e apresentador de cujo nome a citação resultaria em redundância, esporadicamente chamado, pelos mais chegados, de Ratinho. O filho herdou também o pseudônimo.
O que me levou a escrever este humilde artigo foi uma sequência de eventos envolvendo o filho. Tudo começou no início deste mês (que fique registrado às futuras gerações: escrevo em Agosto de 2012), quando a Ratinho Jr. optou por recrear os cidadãos curitibanos com um comício bem amigável. Falou de sua vida, de seu pai, de suas paixões e de seu sofrimento; abraçou desconhecidos, beijou crianças, foi taxado de pedófilo e, como se não bastasse, estacionara seu veículo em local indevido.
O político percebeu que à medida que mais pessoas chegavam ao comício, o humor delas só piorava. De abraços e "bom dia" a tapas e "vá se ferrar". Indignados com a barbeiragem e com a aliciação de menores, moradores da região resolveram tirar satisfações com o candidato à prefeitura de Curitiba. Este tentou acalmar a balbúrdia fazendo uso de um megafone para transmitir canções de ninar e "releituras" de sucessos de Ivete Sangalo, mas com uma melodia levemente aprimorada. Entretanto, de nada adiantou. As músicas da Ivete não tinham salvação alguma; não obstante os esforços de Carlos Massa Jr., as canções continuavam irritantes, o que só agravou a situação no local. O escândalo foi tanto que Ratinho Jr. se sentiu em uma ratoeira e bateu em retirada em busca de suporte. De família influente, nada mais óbvio que ligar para seu pai. Este conseguiu rapidamente o apoio da "massa" (não pude evitar o trocadilho, caso sinta que a forçação foi muito grande, retire seu ticket no final deste post e troque-o por um Chopp de 300ml em bares conveniados) com a qual, no dia seguinte, tratou de marchar em direção à praça na qual o comício se dera.
Eram mais de cem soldados uniformizados, empunhando lanças e bandeiras que demarcavam seu território contra aproximadamente trinta moradores e transeuntes envolvidos no dia anterior.
Já era óbvio o resultado. Entretanto, não bastou enxotarem ou calarem os revoltados. Em um ato repugnante, Ratinho Jr. agrediu um dos moradores que já estava caído e gritava por socorro enquanto os apoiadores do político cercavam a vítima e riam de seu sofrimento.
Vote nulo.
Não posso garantir a verossimilhança deste relato. Trata-se apenas das informações que pude inferir a partir de imagens às quais fui exposto. Deixo isto claro pois... bom, nunca se sabe.
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